Segundo novos estudos as mulheres americanas ainda estão numa fase de luta por novos cuidados de saúde em comparação com outras mulheres de países designados como ricos.
Esta questão das mulheres com problemas de saúde também é representada por uma nova campanha da aerie com modelos com problemas e deficiência. Segundo um relatório pela Commonwealth Fund as mulheres americanas estão mais doentes, gastam mais em contas médicas, têm que trabalhar mais para obter bons cuidados e são mais propensas a morrer na gravidez e no parto.
A única área em que os Estados Unidos se encontram *a frente é na menor probabilidade de as mulheres morrerem de cancro da mama uma vez que tem melhor acesso a médicos e especialistas. Mas na maioria das outras medidas, os EUA ficam aquém quando comparados a outros 10 países ricos como a Austrália, Canadá, França, Alemanha, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Suécia, Suíça e Grã-Bretanha. SaraCollins, da Commonwealth Fund, disse que o objetivo era ver se o Ato de Cuidados Acessíveis de 2010 fez a diferença para a saúde das mulheres.
Em comparação com o ano de 2009, quando 16% dos americanos não tinham plano de saúde, apenas 8,8% dos americanos não têm como pagar as contas médicas. Nestes dados pode se observar que as mulheres estão definitivamente em melhor posição. Mas os benefícios do AffordableCareAct – cobertura ampliada de seguro de saúde, ou seja, regras que impedem as seguradoras de cobrar mais às mulheres, forçando as seguradoras a cobrir condições pré-existentes – pouco fizeram para diminuir as diferenças entre mulheres americanas e de outros países considerados ricos.
No entanto, e em comparação com os outros dez países,a América ainda apresenta a maior taxa de mortalidade materna. A taxa de mortalidade materna dos EUA é de 14 mortes em cada 100.000 mulheres que dão à luz, de acordo com estatísticas da UNICEF. Este valor é comparável à taxa no Uruguai, onde a taxa de mortalidade materna é de 15 por 100.000 habitantes e na Turquia, onde é de 16 por 100.000.
Esta taxa de mortalidade mais elevada na America do Norte deve se principalmente às complicações no parto ou na gravidez. Outros fatores que podem contribuir para a taxa mais elevada nos Estados Unidos são as cesarianas, falta de cuidados no pré natal e aumento das taxas de obesidade nas mulheres e na população em geral, que tem mais aceitação por este tipo de condições. Além disso 40% das mulheres afirmou que passou sem consultas de rastreio devido ao custo, sendo esta a taxa mais alta dos países em analise. Por oposição a estes dados, apenas cerca de 5 por cento das mulheres britânicas disseram que ignoraram o tratamento por causa do custo.
Mais de um quarto das mulheres dos EUA disseram que gastaram cerca de $ 2.000 dólares ou mais do seu próprio dinheiro para tratamento médico, em comparação com 2% das mulheres na Grã-Bretanha, Suécia e Holanda. Apenas na Suíça as mulheres gastaram 28% mais que as americanas em cuidados de saúde.